terça-feira, 22 de março de 2011

Vencit Omnia Veritas

Veritas
Ah, isto de ter Irmãos,
Uma família Universal,
Que por sinais que nos são familiares,
Por palavras que nos tocam
E nos chamam como fogo
Em noites de Inverno,
E toques como os da amizade
Que nos une e nos dá a Força
E a Vontade de ser maior e melhor,
Na Beleza dos usos e costumes.
Viajantes de sol e de lua,
Sonhos de mundos a que se chega,
Se abraça e se sente
Reconhecido como tal,
Sabedoria que esconde
A Fraternidade Universal;
Em pedra cúbica fechada
Que também pode ser piramidal,
Alçada pelo esquadro e pelo compasso
Nivelada pelo cinzel e pelo maço,
Traçando nela um novo rumo
A que nos leva o fio de prumo.

Ah, isto de ser América, Ásia, Africa, Oceânia
De ser todos os povos num só dia,
E de ser livre como a águia
E enfrentar de frente o sol
E de pousar no cume da montanha,
De a sobrevoar e descer ao vale
Morada do cubo, piramidal;
E abrindo a pirâmide
Vendo nela a cruz do templo,
E abrindo o cubo
Vendo nele a cruz da rosa,
Ouvindo o galopar de cavalos
Ao pulsar dos nossos corações
E na sombra destes, cavaleiros
Ganhando novas dimensões.

Este sentimento universal
Que é ser homem, pedreiro-livre,
Ser Irmão.

Veritas espelhada
No branco e no negro,
Onde demos os nossos primeiros passos.

Autor: Jónatas

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